Números divulgados pelo Ministério da Saúde apontam que 10,1% da população brasileira é fumante, o que representa 20 milhões de pessoas. Dentre as várias dúvidas que esse grupo possui, uma delas é de extrema importância: pode-se conciliar exercícios físicos com o tabagismo? O tema se torna relevante principalmente pelas consequências à saúde.
Uma série de pesquisas e estudos já comprovam quais são os efeitos de conciliar o cigarro com práticas esportivas, musculação, corridas e outros tipos de práticas físicas. Para esclarecer essa questão tão importante, trazemos a relação entre o consumo do cigarro e os exercícios físicos – e o que fazer nesse caso.
Caso algum frequentador da sua academia tenha essas dúvidas e/ou seja fumante, é importante informá-lo. Por isso, preparamos esse texto para você! Continue a leitura e oriente seus alunos!
Primeiramente é preciso analisar quais são as consequências para a saúde quando se une o tabagismo e as práticas físicas. O principal risco é o infarto: como a capacidade pulmonar e cardiovascular é comprometida pelo cigarro, a pessoa pode sofrer doenças coronarianas durante a prática.
Outro problema é a fumaça após a atividade física – por inspirar fortemente devido a necessidade de reposição do oxigênio, você acaba levando mais substâncias ao pulmão. Há uma série de riscos menores, mas que apontam para um denominador comum: é preciso fazer um check-up com o médico, quando se é fumante, para ver se a pessoa está apta a praticar exercícios físicos.
O recomendado para tabagistas que não vão largar o vício e querem fazer alguma prática do gênero é: não fumar ao menos duas horas antes e duas horas depois dos exercícios. Isso aumenta a capacidade pulmonar e diminui os riscos citados acima, mas ainda não é o ideal – e a solução é uma só.
Apenas ao parar de fumar é que o potencial atleta terá um rendimento alto, além de baixar muito a possibilidade de sofrer com os malefícios do cigarro. Os exercícios físicos, que liberam endorfina (o hormônio que causa a sensação do prazer), são uma ótima forma de substituir o tabagismo.
Como a união entre exercícios físicos e tabagismo compromete o desempenho e pode causar problemas de saúde, é preciso encontrar métodos para parar de fumar. Dessa forma, surge o velho debate: largar aos poucos ou de uma vez? A resposta é bem simples.
Deve-se parar de uma vez. O que causa a dependência química, responsável por parte do vício, é a nicotina. Ou seja: ao diminuir o número de cigarros, você ainda dará doses da droga ao corpo, o que causará abstinência em algum momento. O processo pode ser complicado nas duas primeiras semanas, mas erradicar o cigarro de uma vez só é a solução mais efetiva encontrada.
Se a ideia é parar de fumar, também é preciso pensar em outra questão além do vício químico: a dependência física. A área da saúde é enfática ao apontar que essa é a maior dificuldade do fumante para se livrar da droga, pois a nicotina sai em 48 horas do organismo – e a vontade de acender um cigarro continua.
O objetivo, então, é substituir os hábitos – como fumar ao acordar, tomando café, após o almoço ou com uma bebida alcoólica – por outros que controlem a ansiedade. E é aí que o exercício físico pode ser uma solução: quando os níveis de estresse chegam ao pico, uma caminhada, um futebol com os amigos ou ir à academia pode preencher o espaço deixado pelo vício.
Por fim, vale destacar: nada é pior que a associação entre o sedentarismo e o tabagismo. Ambos causam inúmeras doenças que vão desde o AVC até o câncer, diminuindo a qualidade de vida. Assim, procure um especialista, realize exames e entenda como é possível abandonar de vez esse vício que mata 5 milhões de pessoas todos os anos, segundo a Organização Mundial da Saúde.
Esperamos que esse texto tenha sido esclarecedor e tenha te ajudado a orientar e inspirar seus alunos a levar uma vida saudável!
Política de privacidade
Para proporcionar uma melhor experiência ao usuário, este site usa cookies e dados pessoais. Ao clicar e aceitar você concorda e se declara ciente dessas condições.